A dor lombar não se trata de uma doença mas sim de um sintoma que tem uma etiologia multifatorial, que só em Portugal tem um custo económico de 4611 milhões de euros por ano, não só em tratamentos e exames, mas também em baixas médicas, e consequentemente, o abandono precoce de postos de trabalho. Apesar de a sua origem ser multifatorial, indivíduos com um elevado grau de sedentarismo, com profissões de grande exigência física ou estacionária, com idades compreendidas entre os 40 a 69 anos, com elevados níveis de stress/cansaço, e indivíduos do género feminino, têm uma maior predisposição para um evento de dor lombar, que pode se tornar intensa e incapacitante, muitas vez com a possibilidade de dor radicular nos membros inferiores.
Contudo, quando procuramos realizar exercícios de forma mais “isolada” e com restrição pélvica, as melhorias na sintomatologia apresentada é muito significativa, através da melhoria da contração dos tecidos, e da sua tolerância.
A verdade é que muitas vezes os protolocos de recuperação da dor lombar assentam em exercícios de baixa intensidade ou de alongamento que, em nada contribuem para a melhoria desta condição.
Estudos mais recentes demonstram que, independentemente do nível de dor, desde que não haja fraturas ou outras condições de risco, um treino de resistência intenso e focalizado na musculatura da coluna lombar, 1 ou 2x por semana, pode ser o mais indicado para a diminuição e prevenção da dor.
Os atuais processo de recuperação deste tipo de evento assentam na base de fármacos, mas também em processos não farmacológicos, como terapias – onde podemos encontrar a fisioterapia e a acupuntura – procedimentos educacionais, que visam alterar alguns fatores de risco ocupacionais, o exercício físico e, em instâncias de maior gravidade, procedimentos cirúrgicos. Uma das formas mais eficazes na prevenção, e no próprio tratamento da dor lombar, é o exercício físico, mais precisamente através da melhoria da contração da musculatura extensora da nossa coluna lombar. Mas qual o tipo de exercício físico mais adequado para esta problemática? Pilates? Yoga? Alongamentos passivos? Treino de força? De forma geral, o que a ciência diz é que não existe um método de treino isolado que seja superior ao outro.
Contudo, quando procuramos realizar exercícios de forma mais “isolada” e com restrição pélvica, as melhorias na sintomatologia apresentada é muito significativa, através da melhoria da contração dos tecidos, e da sua tolerância. A verdade é que muitas vezes os protolocos de recuperação da dor lombar assentam em exercícios de baixa intensidade ou de alongamento que, em nada contribuem para a melhoria desta condição.
Estudos mais recentes demonstram que, independentemente do nível de dor, desde que não haja fraturas ou outras condições de risco, um treino de resistência intenso e focalizado na musculatura da coluna lombar, 1 ou 2x por semana, pode ser o mais indicado para a diminuição e prevenção da dor.
Em forma de conclusão, devemos ter em conta que músculos mais fortes será sinónimo de menos dor, e isso trará uma melhoria na sua condição física e mental. Mais do que culpar a má postura pela dor lombar, ou as tarefas do dia-a-dia, devemos pensar em reabilitar a nossa coluna. Procure um técnico de exercício físico, devidamente credenciado, capaz de avaliar a condição física e delinear um plano de intervenção.